-->

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

O Filho Redentor

Créditos: postado por Ed Rocha

O Credo Niceno- Constantinopolitano faz duas afirmações fundamentais sobre a Pessoa do Filho.
O Filho é gerado, por isso é Deus, porém se distingue por ser Filho, então o Filho não é o Pai.
A outra afirmação é sobre a consubstancialidade que salvaguarda a unidade de Deus, ou seja, o Filho não é outro Deus, mas pela comunhão na mesma substância é o único Deus, enfatiza-se a interpenetração de Pai e Filho, o Pai não existe sem o Filho, nem o Filho existe sem o Pai, por isso, por mútua exigência são único Deus.
Ao olhar para o Jesus histórico, diversos estudiosos afirmaram que os títulos de identificação atribuídos a Jesus é de origem pós-pascal, pois, não era a intenção de Jesus apresentar-se como Messias libertador, e nem como Filho eterno, mas o seu agir é pautado na força libertadora no qual Ele assume a liberdade própria de quem fala em nome de Deus e se entende como vindo da parte de Deus.
Neste sentido a ressurreição torna-se a evidência do Mistério de Jesus, em que se pode justificar as afirmações sobre seu ser.
Nisso vemos o Filho, Verbo que revela o Pai, pois, quanto Palavra comunica a verdade do Pai, mesmo vindo do Pai o Filho é distinto dele.
A ressurreição torna concreta a glorificação de Cristo, contudo temos em Cristo a esperança da ressurreição. Mesmo que o pecado ainda oculte a glória do Pai que está manifesta no Verbo encarnado, crucificado e ressuscitado, na medida em que o Reino de Deus vai se instaurando, todos os seres vão resgatando sua filiação, nisso quando toda a criação estiver participando da comunhão divina e resgatada  a sua filiação então teremos o triunfo do Reino de Deus.

Paz e bem!


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui um comentário