Ser Catequista

   Creditos: redação com Ed Rocha

      Em um discurso proferido pelo Papa Francisco no Congresso Internacional de Catequese, em 27.09.2013, o Papa foi enfático em dizer que o catequista é  catequista por vocação, ou seja, é necessário Ser catequista, que é o contrário de trabalhar como catequista.

      Até porque o catequista evangeliza por amor e não busca resultados, ele é sempre doação de si mesmo, sempre está para o outro.

     O Papa Francisco como grande catequista que é colocou três elementos necessários para ser catequista.

Primeiro elemento necessário é recomeçar a partir de Cristo, ou seja, estar familiarizado como Ele, ser íntimo Dele, e para isso há a necessidade do seguimento, este seguimento podemos traduzir como discipulado.

    O segundo elemento é também recomeçar a partir de Cristo, mas agora é a partir da imitação. É ser como Cristo, que sempre foi ao encontro do outro. É ter Jesus como centro da vida e descentralizar-se de si mesmo. Quanto mais o catequista se junta a Cristo, mais Ele o faz sair de si mesmo, contudo, o catequista se descentraliza e se abre para o outro.

     O terceiro elemento vai na mesma linha, porém o Papa trabalha a coragem do catequista de ir à periferia, isto é, sair da sua zona de conforto e ir onde há a necessidade de descentraliza-se, romper com o egoísmo. Ir a periferia é ir ao encontro daquele que não conhece Jesus Cristo, ir ao encontro daquele que não tem mais esperança, que perdeu sua dignidade.

    Vejamos que o ser catequista é um chamado, uma vocação na qual a resposta sempre será por meio do amor, caso contrário o ser  catequista deixa de ser 'ser', passa à não ser. Como diz o clássico filósofo Parmênides “o ser é, o não ser não é”.

    Rezemos,  para que estas colocações do Santo Padre seja verdade em nós e  procuremos por meio da graça Cristo Ser Catequista. 

    Paz e Bem!

    Ed Rocha